Procuradores federais dos EUA estão tentando responsabilizar a General Motors por 303 mortes que aconteceram entre 2003 e 2012 em virtude de falhas no sistema de airbag em carros produzidos pela montadora. A alegação é a de que a GM sabia do mau funcionamento dos sistemas muito antes de ter acionado o recall recentemente (veja aqui) - e que agora já foi ampliado para mais de 1.6 milhão de veículos nos EUA - e como não fez nada, passa a ser responsável pelas fatalidades.
As ações da empresa na Bolsa de Valores de Nova York despencaram cerca de 10% na semana passada, com investidores preocupados com os custos envolvidos no recall de milhões de carros nos EUA, e também em decorrência dos prejuízos à reputação da empresa, a qual se encontra abalada pois está ficando claro que a engenharia e o controle de qualidade da empresa falharam ao não impedir a comercialização de carros com um defeito grave de segurança.
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